dallas...

phoenix-tucson

cidades em meio ao deserto, onde coonseguem produzir qualquer coisa. e o nordeste brasileiro, até hoje...

san diego...

san francisco a los angeles...

viagem que também fomos acompanhados por extensas plantações e montanhas muito altas, praticamente uma "cortina" natural que nos separava da visão do mar, paralelo à própria estrada. los angeles é uma imensa cidade, difícil de ser visualizada até mesmo de seus pontos mais altos. mescla construções espanholas (herança mexicana), modernas (prédios) e casas aos estilo californiano, especialmente as casas das inúmeras e belas praias (menção especial para long beach...que praia...). beverly hills é uma situação a parte. as mansões, e até mesmo as casas não tão suntuosas, chamam a atenção pela elegância dos estilos, um lugar especialmente chique (conseguimos passar em frente à playboy house, muito bem guardada, por certo...).

san francisco...

a viagem de vegas a san francisco me pareceu a mais impressionante pela diversidade geográfica. ao longo da viagem, e longa viagem... fomos acompanhados por grandes montanhas, deserto, milhares de aerogeradores, plantações de laranja e outras culturas, e elevações douradas até a própria cidade, península que abraça uma grande baia. as plantações de laranja chamam mais a atenção, pois acompanham a estrada até são francisco por dezenas de quilometros. a cidade é muito diferente de outras cidades americanas, pois não possuí grandes prédios além dos prédios localizados centro financeiro. o visual da cidade é belíssimo, uma grande cidade formada por casas e sobrados coloridos com vista previlegiada para a baia e as três grandes famosas pontes. salsalito, uma pequena baia ao lado de san francisco, e uma das grandes atrações do local, pois além da vista privilegiada da cidade, e um local "pra la" de cool.

las vegas...

a caminho do grand canyon saimos da interstate e entramos na famosa route 66 (a turma da geração beat sabe bem o que ela significa...r...), antiga estrada que corta todos estados do meio oeste, foi como se estivessemos nos anos 50 e 60, antigos bares e postos de combustiveis da epoca ainda se mantem, alguns em ruinas, outros decadentes e outros se mantem como ponto turistico. depois de muita poeira e algumas aldeias de indios no meio do deserto, chegamos a las vegas a noite e de cara nos deparamos com os primeiros cassinos. a cidade nao dorme, é impressionante, e embora cansados fomos para rua e ficamos ate a madrugada. disseram-nos que a cidade é o paraiso para os jovens americanos, pois é permitido beber nas ruas e isso foi uma das coisas que mais vimos, em copos de diversos formatos e tamanhos. quem mais gostou de cidade foi o david que felizmente saiu "0 x 0" do cassino. é uma bonita cidade, muito iluminada e colorida como constatamos ao chegar de uma região de montanhas. os cassinos são suntuosos, e muitos deles temáticos, luxo mantido por milhares de pessoas que circulam e jogam 24 horas.

missão cumprida...

chegamos há pouco em san francisco... conseguimos cruzar os EUA de leste a oeste...hehe...agora ainda temos uma longa viagem de volta...los angeles, tucson, dallas...

saudade de todos...

especialmente de ti lucas, que não pode nos acompanhar nessa viagem maluca, fantástica, cansativa, maravilhosa, interessante, hilária, enfim, mas por uma grande causa. certamente faremos outras...

gran canion

creio que a cena natural mais marcante do mundo. saimos cedo de gallup e somente as 16 horas conseguimos chegar ao topo, contornando-o ate mesmo por estradas de terra. as imagens descrevem melhor do que qualquer narrador. ate o gc, a partir de wichita, a paisagem comeca a se tornar "velho oeste". pequenas cidades, pontos de serviços "no meio do nada", campos de trigo, milho e muito gado. no inicio do trajeto se passa pelo kansas, parte do texas, novo mexico e finalmente o arizona, onde se localiza e canyon. a paisagem do novo mexico impressiona pelas montanhas em forma de grandes elevacoes chapadas em meio a grades extensoes planas. por falar em extencoes planas, de chicago em diante a geografia e bastante plana, perfeita para plantio em grandes extensoes. algo tem me chamado a atenção positivamente: o respeito que este pais tem com seus veteranos de guerra, demonstrado de inumeras formas.

detalhes americanos...

alguns detalhes de viagem merecem comentarios, mesmo que suscintos. por menor que seja o lugar, invariavelmente ha no local um mac, um subway, um a pizza hut e outras redes americanas, inclusive em locais mais isoladados como o oeste americano, acontecendo o mesmo com redes de pequenos hoteis de estrada (chamados de motel) como o motel 6, confort inn, super 8, la quinta, etc. (todos muito praticos e limpos). o cafe nos EUA poderia ser chamado, com raras excecoes, de "chafe"...horrivel... mas imprescindivel, assim como o GPS (perfeito para transitar em qualquer lugar), e, claro, nosso tradutor oficial david (se nao fosse ele em washington, para um "desdobre" classico a brasileira, não sei não...). as radios nos EUA sao excelentes. onde se esteja, radios de otima qualidade. em new york, 104.3, e chicago 97.1, alto nivel. o telefone celular pega em qualquer lugar, inclusive na estrada (me lembro de alguns partidos politicos no brasil brigando pela privatizacao de certas empresas..."provavelmente" pela perda da "mamata publica"). o sistema ferroviario tambem impressiona. atravessam o pais em todos os sentidos em enormes e eficientes composicoes (me da tristeza de lembrar a malha ferroviaria do rs ociosa como e, como percebo ao viajar pelo interior ha muitos anos). outra curiosidade sao as contas em restaurantes. se voce e daqueles que gosta de ir pedindo as coisas aos poucos, apreciar com mais vagar o que come, esqueca. sente, peça e não perca tempo com essa atividade "pouco importante" do seu dia-a-dia porque a conta logo chegara (eficientemente sob o aspecto eficiencia economica...r...) a sua frente antes das ultimas garfadas (e nao imagine se irao lhe perguntar se deseja mais alguma coisa...sem chance).

chicago a wichita

apartir de kansas city (belissima cidade) ate wichita a paisagem se tornou bastante familiar para nos. mutas fazendas de gado de corte, campo, campo, campo e mais campo, inclusive com parques aerogerados bem extensos. algumas fazendas de menor porte, outras bem maiores, mas todas bem equipadas. pelo que se pode ver, aqui nao parece haver problemas no campo, especialmente de reforma agraria como em alguns lugares nao se concebe ate hoje nao estarem resolvidos. chegamos a wichita a noite, cidade onde o david estuda e joga o circuito americano universitario de tenis (o ncaa reune todos os esportes em nivel universitario, extremamente organizado e dificil, pois ha gente do mundo inteiro participando). a cidade tem aproximadamente 600 mil habitantes, largas havenidas e muito agradavel. peculiar e o fato de estarem estabelecidas na cidade tres ou quatro grandes fabricantes de avioes, como boeing, bombardier, cesna, spirit, etc., e provavelmente a maior base aerea americana considerando ser estrategico o local da cidade (praticamente o centro do pais). a universidade onde estuda e pela qual joga o david possui uma estrutura grande, bem organizados e dedicados tambem ao esporte (possuem grandes estadios de baseboll, futebol americano, e basquete, um excelente complexo para tenis, atletismo, etc.). a estrutura academica e esportiva e de dar inveja a qualquer clube pelo mundo, e as construcoes nao esportivas sao bem "inglesas"...chamou a atencao o grande numero de esculturas de artistas conhecidos tanto na universidade (campus) como pela cidade (possui mais de 20 campos de golf, e o da universidade, o maior, e maior e melhor do que qualquer outro no brasil, segundo um estudante brasileiro que joga pela universidade). o nome da cidade e uma referencia aos indios wichitas que habitavem o local. sem duvida o david acertou na escolha da cidade e da universidade, ate por que a universidade ainda mantem a primeira pizza hut, uma pequena casinha no campus que deu inicio ao imperio da pizza", idealizada por um ex-aluno da universidade.

boston a chicago...

foi o percurso mais longo ate aqui, mas nao foi cansativo por que fomos nos revezando na direcao. a paisagem passou de pequenos condominios para fazendas e pequenas comunidades rurais com plantacoes de milho, parreiras e outras culturas que nao conseguimos identificar. todas muito bem equipadas com grande numero de maquinas agricolas. pelo caminho passamos por cleveland, cidade moderna, com belas marinas, mas bem menor que boston. chegamos a chicago ja anoitecendo e ficamos realmente impressionados com a beleza e grandiosidade da cidade, predios modernos e altissimos super bem iluminados, tanto os comerciais quanto os residenciais, estes na beira do lago michigan um tanto urbanizado com parques, museus e quadras de esportes ao longo da orla. a agua possui um tom de azul e verde…. infelizmente no dia seguinte choveu o dia todo, mas mesmo assim pegamos nossos casaquinhos e saimos a bater perna pelo centro. as avenidas sao largas e limpas. se ve um grande numero de universidades na area central e bairros, muitas ligadas as artes, ha imensas obras de arte pelos parques. na lojinha do art institute of chicago encontramos uma familia de uruguaiana (ve se pode…), a mae e as duas filhas, e claro que a reconhecemos pelo forte e acentuado sotaque da terra, uma delas e veterinaria. enquanto nos protegiamos da chuva sob uma marquise, vimos um atropelamento que nao nos pareceu muito grave, mas imediatamente surgiram dois carros de bombeiros, uma ambulancia e dois carros da policia todos com as sirenes ligadas, parecia um atentado. notamos que embora chicago seja uma cidade grande, e muito grande mesmo, com engarrafamentos em alguns horarios, as pessoas nao se estressam, sao bem comunicativas e alegres, quando pediamos informacao elas logo puxavam conversa. por enquanto foi o unico lugar que sentimos um pouco de frio. e uma cidade que chama muito a atencao a noite pela beleza de seus altos predios bem iluminados, e o rio que a cruza em sua area central com predios e ate marinas ao longo das avenidas, e uma visao incomparavel. cidade para morar…

brasileiro e...

ja fui confundido com ingles, americano, australiano, russo, alemão, frances e, hoje, italiano (vai ser mais facil do que eu imaginava tirar um passaporte europeu...r...).

new york a boston

nossa saida de nova York foi tranquila, considerando que ja nos acostumamos com o engarrafamento e o buzinaco dos taxistas indianos e latinos. Alias nunca vi tanto indiano, eles sao donos de quase todos os fastfoods de ny e empregam seus conterraneos, claro. no caminho para boston encontramos uma paisagem bem parecida com a de washington a ny, com muitas arvores costeando a estrada e pequenos condominios que pouco se ve por estarem encobertos pela densa vegetacao da regiao. nao se ve as cidades na beira da estrada (com algumas excecoes) e quando ha, sao protegidas por muros altos ao longo da via de alta velocidade (110 a 120 km). boston, como eles mesmo se denominam, e o espirito da america. la tudo lembra a velha inglaterra, nome de ruas, de bairros e as construcoes bem inglesas. tem um antigo bairro que se chama beacon hill que alem de lindo nos chamou a atencao pelas placas avisando que o estacionamento nas ruas era exclusivamente para moradores. boa ideia nao!? outra coisa que notamos e que eles sao bastante patriotas, nas casas de bairros e em predios publicos ou nao, tem bandeiras americanas. creio que esse pais deu certo! a universidade de harward e muito bonita e durante nosso passeio por la, encontramos uma festa de rua e uma feirinha de produtos locais, bem legal. em sintese, uma cidade chique e bastante tradicional inglesa...